Portos públicos da região sul registram recorde histórico na movimentação de mercadorias

 

Foto: Claudio Neves / Portos do Paraná



Os portos públicos do Sul do Brasil alcançaram, em março de 2025, o maior volume de movimentação de mercadorias para o mês nos últimos 10 anos. Dados divulgados pela Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq), em maio, revelaram um aumento de 7% em relação ao mesmo período de 2024, consolidando a região como um pilar estratégico do setor portuário brasileiro.

De acordo com o ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, o crescimento é resultado direto dos investimentos bilionários realizados para modernizar e estruturar os portos em todo o país. “Essas obras tornam nossos portos mais eficientes, atraem novos negócios e aumentam nossa competitividade global. É um passo importante para o futuro do setor portuário nacional”, afirmou o ministro.

O secretário nacional de Portos, Alex Ávila, destacou que o desempenho é fruto de uma combinação de fatores, como safras agrícolas recordes e melhorias na infraestrutura. Segundo Ávila, o impacto positivo vai além do setor logístico, promovendo a geração de empregos e renda. “Portos como Paranaguá, São Francisco do Sul e Rio Grande têm se destacado especialmente na movimentação de graneis vegetais, reforçando a importância da Região Sul no cenário portuário brasileiro”, ressaltou.

Desempenho por Estado

Paraná: O estado registrou um crescimento geral de 10,22% na movimentação portuária, impulsionado por um aumento de 20% no volume de graneis sólidos. As cargas conteinerizadas também apresentaram elevação significativa, com alta de 6,47%, enquanto outras cargas tiveram incremento de 2,42%.

Santa Catarina: O aumento foi de 3,84%, com destaque expressivo para as cargas conteinerizadas, que saltaram 224,19%. O Porto de São Francisco do Sul foi o principal responsável por esse avanço.

Rio Grande do Sul: No estado gaúcho, a movimentação geral cresceu 3,24%, com o Porto de Rio Grande liderando o desempenho. As cargas conteinerizadas também tiveram avanço relevante, com um aumento de quase 17%.